Mil e uma noites passaram sem que notasse a chegada da alvorada.
Mil e uma vezes fui entretida pela bela vestida com véus e seda.
Sua voz conduziu-me às tribos dos desertos e tive a honra
de entrar nos palácios de sultões e emires.
Provei pratos exóticos, beijei virgens,
adormeci ao som dos alaúdes
nas tardes perfumadas de almíscar.
Fui conquistada pelo encanto do oriente,
conheci uma Bagdá onde não explodem bombas
e o povo celebra e goza a vida.
Mil e uma vezes fui entretida pela bela vestida com véus e seda.
Sua voz conduziu-me às tribos dos desertos e tive a honra
de entrar nos palácios de sultões e emires.
Provei pratos exóticos, beijei virgens,
adormeci ao som dos alaúdes
nas tardes perfumadas de almíscar.
Fui conquistada pelo encanto do oriente,
conheci uma Bagdá onde não explodem bombas
e o povo celebra e goza a vida.
* As mil e uma noites em sua versão integral não é exatamente um livro de contos de fadas, está bem mais próximo do Satyricon do que dos contos da Carochinha.
(*E mil e uma noites não significam mil e uma histórias, várias delas são longas e estendem-se por várias noites).
(*E mil e uma noites não significam mil e uma histórias, várias delas são longas e estendem-se por várias noites).
3 comentários:
uma amiga ganhou uma vez a versão em português, dois livros, bem bonita.
eu mesma nunca cheguei a ler um conto sequer, mas adorei o trecho q vc colocou aqui. tão cheio de poesia!
beijinhos, miki
Ops, a poesia a minha, deveria ter mencionado... rs
hahahahaha, melhor ainda, karen!
vc tem talento =)!!!
beijinhos, miki
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