Meu primeiro encontro com D.H. Lawrence. O romance O amante de Lady Chatterley é famoso pelas suas cenas de sexo e pela linguagem considerada obscena, mas é preciso notar que há três versões muito diferentes da história e a última, revisada e levada à publicação pelo autor, é aquela responsável por essa fama do romance. Eu não conhecia esses detalhes e peguei a versão que encontrei em inglês, pois prefiro ler na língua original quando possível.
A Primeira Lady Chatterley conta a história de Connie, casada com Clifford Chatterley, um aristocrata que perdeu o movimento das pernas durante a guerra, e seu romance com um dos empregados da propriedade, Oliver Parkin. Ela procura este último com a intenção de satisfazer as necessidades sexuais que Clifford não é mais capaz de atender, mas apesar de tudo começar com um desejo físico, aos poucos Connie começa a ver um outro lado de Oliver que, de certa forma, desarma-a. O relacionamento envolve muitas dificuldades, ele faz parte da classe trabalhadora, ela é uma lady, e isso gera conflitos entre os dois amantes. Mesmo a linguagem de Oliver é algo que o separa do mundo de Connie.
Li que Lawrence pretendia dar o título de Ternura para o livro, creio que seria um bom título, ao menos para esta versão do romance. A descrição do relacionamento entre Connie e Oliver e de seus conflitos é muito terna e vívida. Acho que não lerei a última versão, gostei demais desta aqui.
A Primeira Lady Chatterley conta a história de Connie, casada com Clifford Chatterley, um aristocrata que perdeu o movimento das pernas durante a guerra, e seu romance com um dos empregados da propriedade, Oliver Parkin. Ela procura este último com a intenção de satisfazer as necessidades sexuais que Clifford não é mais capaz de atender, mas apesar de tudo começar com um desejo físico, aos poucos Connie começa a ver um outro lado de Oliver que, de certa forma, desarma-a. O relacionamento envolve muitas dificuldades, ele faz parte da classe trabalhadora, ela é uma lady, e isso gera conflitos entre os dois amantes. Mesmo a linguagem de Oliver é algo que o separa do mundo de Connie.
Li que Lawrence pretendia dar o título de Ternura para o livro, creio que seria um bom título, ao menos para esta versão do romance. A descrição do relacionamento entre Connie e Oliver e de seus conflitos é muito terna e vívida. Acho que não lerei a última versão, gostei demais desta aqui.
3 comentários:
karen, ler os seus pensamentos sobre os livros é quase como ter uma compulsão incrível por ler!
vc dá um tom colorido e tudo o q vc escreve é tão envolvente!
pra variar, tb fiquei com vontade de ler esse aqui :-).
eu acho q tb ficaria receosa de ler uma outra versão de algo q tenha gostado demais! sempre dá esse medinho da decepção :-)!
beijos, miki
Miki, acho que você está exagerando! rs
Mas ficaria feliz em saber que incentivo a leitura!
Eu tb fico com um pé atrás, afinal já tenho uma determinada imagem dos personagens, não quero que eles mudem!
Beijos!
Eu sou como a Karen....rsrs quando li Sons and Lovers, do D.H.Lawrence, fiquei tão envolvida com o livro, imaginei nìtidamente todas as cenas, a ponto de ter até hoje, na memória, o local onde eles costumavam fazer as refeições. Não sei se fizeram o filme, mas não pretendo assistir para não quebrar o encanto do que minha imaginação já construiu!
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